O fim de semana chega com chuva, doce toque em nosso torrão sedento; o vento toca meu rosto trazendo uma nostalgia gostosa de se saborear.
O vento pode trazer tanta beleza, como uma flor que voando cai aos nossos pés e nos faz lembrar que a vida mesmo que difícil, dura por vezes, sendo o vento apresentado como uma perda, seja por morte, seja pelos caminhos difusos da vida, seja por um sorriso perdido, uma brincadeira de seu filho em que você não estava presente ou um carinho que deixou de dar por receio, são ventos que passam deixando marcas.
Há também o vento gostoso, das tardes quentes de verão ou nas manhãs frias de inverno. Esse vento é o mais difícil de darmos valor. Normalmente o deixamos passar, e ao senti-lo reclamamos. E porque?
Já perceberam como é mágico parar e observar as folhas das árvores quando o vento lhes toca? O movimento suave com que balançam, e o vento que produzem? É um presente, que nos mostra a fragilidade e a beleza de cada momento vivido, tudo depende de como e quando você o vê passar. Ele pode ser forte, causar medo e destruição, mas momentos depois ele será leve e ao seu lado estará a bonança.
O vento de fato vai levando tudo embora. Esse tudo é que é relativo. Tudo pode ser ( ao que pendo) uma mágoa não resolvida, um preconceito, a tristeza, a raiva, a dor, o tédio. Ele para mim leva tudo isso e muito mais das coisas ruins.
Claro muitas vezes as destruições provocadas por sua força, o deixam com uma aparência rude. Acontece.Todos temos uma face que trás assombro.
O vento é força e também delicadeza, é rude e afável, medonho e romântico. Triste e Feliz.
Basta escolher uma de suas facetas.
Á mim, o vento é uma combinação perfeita!!
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