sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Novas eleições, velhas promessas.

Chegamos a mais uma “época de eleições”, eu acho incrível que nestas épocas as pessoas ficam tão mais “virtuosas” e “simpáticas” que me fazem lembrar a formação do Estado e das atribuições dos chefes de governo e dos cidadãos. É muito banal, melhor dizendo, é falta de inteligência escolher nossos governantes pela feição, sim, as consequências disto estão estampadas nos jornais e as reclamações tão “corajosas” em redes sociais, embora sirva para mostrar aos queridos que eles não estão agradando não alteram nada; protestos sim, podem mudar alguma coisa.
Jean Jacques Rousseau, e partilho de seus ensinamentos, postulou que o cada cidadão se desfaz de uma parte de sua liberdade em favor de toda a sociedade, ou seja, cedendo uma parcela de sua liberdade forma-se uma sociedade constituída por este poder de cada membro e seu líder possui em suas mãos o poder de comando, de escolha, de proteção, devendo zelar por um tratamento igualitário entre seus membros, para que assim “devolva” a liberdade a seus membros de forma justa. Cito o ensinamento de Milena Chauí, para que entendam meu raciocínio:
[...] o soberano é o povo, entendido como vontade geral, pessoa moral coletiva livre e corpo político de cidadãos. Os indivíduos, pelo contrato, criaram-se a si mesmos como povo e é a este que transferem os direitos naturais para que sejam transformados em direitos civis. Assim sendo, o governante não é o soberano, mas o representante da soberania popular. Os individuas aceitam perder a liberdade natural pela liberdade civil; aceitam perder o direito à posse natural dos bens para ganhar a individualidade civil, isto é, a cidadania e, com ela, o direito civil à propriedade de bens.

O Governo não deveria ser tratado com tanto Glamour, pois ele o seu titular é o representante da soberania popular, é aquele que “arregaça” as mangas e luta pelos ideais de justiça, combate a fome e as desigualdades, tem consciência de que a atribuição que lhe foi concedida é árdua e de muita responsabilidade. Não é, ou não era pra ser uma forma de enriquecimento.
Entendam, que a pessoa que você elege é você, é sua liberdade, seus direitos, suas crenças e valores no Governo. A ditadura já passou, a política do café com leite também, então, prestem atenção nas pessoas que estão no comando, em suas ações e valores, bem como, nos novos candidatos que apontam no páreo! Escolham após minuciosa análise, para que possamos ver o Brasil, crescer e não afundar.