sábado, 26 de novembro de 2011

Boas vibrações

            Os dias estão cada vez menores ou é impressão minha? O tempo voa de repente 10h, nossa, meio dia! Ixi 16h, 20h, 22h! Passam as horas, ficam os sonhos. Nesta época de final de ano nossos corações renovam as esperanças, os sonhos são reafirmados, novas metas estipuladas e a saudade das pessoas que você ama parece ficar mais forte, deve ser porque a distância está prestes a ser diminuída.
            Com o semestre chegando ao fim os dias parecem que estão mais curtos, estressantes! Tudo bem, tudo contribui para o crescimento! Mas, vamos direto ao assunto sem mais delongas, noite dessas em meio às árvores da Universidade olho para o céu e avisto um planeta, não! Um meteoro! Sim, pois era muito brilhante para uma simples estrela, talvez ela estivesse apaixonada e por isso brilhava tanto, ou, havia realizado um grande sonho e estonteante de realização mostrava ao Universo o seu fascínio. O céu como de costume estava um espetáculo, exalava esperança! Naquele dia, voltando para casa pelas ruas de Frederico lembro que compus rimas soltas que descreviam toda aquela magnificência, não as recordo agora, infelizmente. Era como se pudesse conversar com Clarice (Lispector), trocar histórias com Caio (Fernando de Abreu), rir com o sarcasmo de Arnaldo (o Jabour) e concordar fielmente com as convicções de Martha (Medeiros), me senti lisonjeada com companhias tão nobres.
            As folhas caiam pelo chão, como todo início de verão, me emocionei. Confesso que não gosto de Papai Noel, aquele velhinho gordo e com uma risada sinistra não me anima nada! Gosto das cores, das luzes, do clima de amor que parece nos tomar por completo. Conto os dias para receber minha mana querida, minha afilhada tão amada, meu compadre sempre tão parceiro, junto com eles vem uma esfera de alegria, amor e companheirismo que me encanta. Quanto aos presentes para mim é uma questão comercial, não me entendam mal, eu amo receber presentes como toda mulher, mas gosto daqueles recebidos no meio de uma tarde qualquer, ou de uma manhã chuvosa, um botão de rosa, um bombom, um desenho da minha pequenina, um sorriso (quer presente maior do que um sorriso?). Enfim, espero dezembro e que ele seja doce, que as manhãs sejam azuis, as noites iluminadas e as madrugadas na companhia de pessoas do bem e que fazem bem!
            Aos meus queridos, Caio, Martha, Arnaldo, Clarice; continuem me acompanhando por esse mundo lindo que espera para ser descoberto, por minhas reflexões e viagens noturnas, acompanhem comigo o olhar de cada criança ao receber um doce, ao mendigo que recebe uma refeição, aos amigos que ouvem uma música, aos colegas que adquirem conhecimento, aos mestres que provocam admiração, a família que tudo suporta e ampara e o mais importante, a Deus que está presente em todas as coisas, nos observando e dizendo “faça o bem!”. 
Despeço-me com uma frase de Caio Fernando de Abreu que diz assim: “Eu ando tomando o rumo certo agora. Deseja-me sorte.” E, com ousadia, acrescento: Deseja-me amor, felicidade, desapego, gratidão e mais do que isso, venha trilhar todo esse caminho comigo, permita-me sonhar!

sábado, 5 de novembro de 2011

Três estrofes, uma vida

De repente a vida me parece um tanto inadequada
Agora as coisas repassam em meus olhos, lúcidas
Não mais a falta de riso infundada, tristeza terminada
Vida insana, desmedida, desmentida e revelada.

Inadequadamente sorrimos sem o sentimento do riso
Insanamente desistimos da energia vinda com o desafio
Deixamos de saborear o riso, pelo triste desamor
A vida é irônica, rebate a cada insanidade com um riso.

De repente recebo a vida que de tão linda é insana
Será que foi alguma coisa que eu pensei e realizei?
Ou algo que já estava presente em mim e toquei?
Mexendo na minha vida, realizando a alegria.