sábado, 31 de março de 2012

Breves anotações sobre o tempo


Mais uma noite de sábado. Neste dia procurei não pensar muito, pensando em não pensar eu encontrei algumas afirmações antigas e pouco lembradas.
* “Coração, sou eu quem manda aqui!”;
* Sonhos foram idealizados para que possam ser realizados;
* Chorar por amor é uma vez na vida;
* Aproveitar cada segundo da vida é um dever;
* Amigos são para estarem do nosso lado, sem serem julgados;
* Cada pessoa tem seu próprio “time”, por isso não julgar um tempo       que não é seu é ilógico;
* Na minha vida as coisas fluem do meu jeito, por isso, se não gostar retire-se;
* Olhar as estrelas e imaginar um mundo melhor é essencial!...

Enfim... É preciso lembrar! E então, instintivamente, lembro de você: doce devaneio. Como esquecer as regras quebradas, regras estas que eu me impus, não ver, não sentir, não se iludir novamente, como?
- Difícil, não ouvir uma música e pensar em você, ouvi em confissão de uma moça cheia de sonhos, ela sorria e chorava com a mesma intensidade, idealizava planos com a mesma facilidade com que os mudava, ora romântica, ora bandida, convicta, sozinha e feliz.
- Ô menina, muita coisa vai acontecer ainda, esse seu brilho no olhar continuará reluzindo, contudo não pelos mesmos motivos, seus planos, seus risos se tornaram mais sinceros e límpidos, seu coração calejado se tornará impetuoso e regrado, suas pernas suportarão uma vida inteira, dançando! Entre no ritmo, disse para ela. Sorria e sorria e sorria!
- Mas e aquela música, me perguntou a sonhadora.
-Aquela música, você levará por toda a sua estrada, e sempre que possível irá dançar ao ouvi-la, dançará sem música algumas vezes, aos olhos do luar e das estrelas balançará, e quando ela acabar, provavelmente, você olhará para o relógio soltará um riso de “canto de boca” pensando: encontrei meu “time”!
Não trocamos mais nenhuma palavra, seu olhar me mostrou que ela havia entendido exatamente o que eu havia lhe dito. A noite estava especialmente estrelada, o vento com uma presença inocente acompanhava as folhas das árvores relutantes, os casais caminhavam sorrindo pelas ruas, neste momento as estrelas brilhavam especialmente para aquela moça, aquela sonhadora que se redescobriu após uma breve conversa.
Uma breve anotação: conversar em frente ao espelho da vida tem lá suas utilidades!


       

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