quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Era ela, a Bebela.


Estranho pensar em uma figura tão viva e presente, no passado. Muito difícil também formular frases e pensamentos descrevendo seus atos quando em vida, e lembrar a sua trágica morte. Ausência dolorosa esta de quem nunca se imaginou a falta, de quem sempre esteve presente, insistentemente cobrando carinho e atenção.
Três meses sem você, Bi. Três meses esperando sua volta. Três meses te acariciando em pensamentos. Três meses chorando a sua ausência. Três meses pensando que tudo deveria ter sido diferente. Três meses ouvindo seus latidos de alegria. Três meses de uma saudade eterna e incontrolável.
Aos que não conheceram a Bebel, eu explico que ela foi a cadela mais amável que habitou esse mundo doido em que vivemos, a mais bela, a nossa “Bebela”, “Cachorrela”, a Bi. A Bi, uma Basset Tricolor inigualável e insubstituível, é e sempre será a nossa querida. Viveu entre nós como um anjo carinhoso, disposto a nos dar todo amor e conforto possível. E, que nos deixou um pouco órfãos com a sua partida. Órfãos de seu carinho.
Sensível, como só um anjinho pode ser, a Bebela cativou a todos com seu jeitinho doce, guloso (sim, ela era, também, a “gordela”), dengoso e carente. Ela trouxe, com sua partida, uma dor tremenda, que causou uma cicatriz eterna.
Na verdade, acho que a Bi despertou em mim um sentimento único. Ela, sem querer, também me mostrou a importância de se demonstrar carinho, amor e amizade por todos aqueles que amamos, sejam eles humanos ou cães. Ela me mostrou que o tempo é curto e que ele não volta atrás. Que os pensamentos bons te ajudam a superar as dores. Que as dores te ajudam a superar a frieza. E que a frieza, de coração e de alma é tão desnecessária quanto o desamor e a falta de gratidão.
É, no final das contas, o legado da Bebela permanecerá eternamente acompanhado da saudade.



domingo, 26 de agosto de 2012

É pra rir ou chorar?


“A eleição está aí, minha gente!”, é ela está. Há alguns anos não via alguns de meus conterrâneos tão simpáticos e prestativos, e não é que são candidatos?!

            John Stuart Mill disse que “o provérbio que afirma que a verdade sempre triunfa sobre a perseguição é uma daquelas falsidades aprazíveis que os homens repetem uns após outros até se transformarem em lugares-comuns, mas a experiência refuta. A história está repleta de exemplos em que a verdade e a bondade foram esmagadas pela perseguição”. Como seres humanos que somos preferimos acreditar que o melhor sempre ocorrerá, pura ilusão. A história demonstra, em letras de sangue, que o mal triunfou por muitas vezes fazendo com que verdadeiras multidões fossem dizimadas e as demais vivessem sob o comando de governantes cruéis e autoritários.

            Passados os governos de Hitlher; Stalin; Calígula; Nero; Átila e tantos outros, chegamos ao nosso tempo e nos deparamos com a chamada “Democracia”, o conceito de democracia deve ser analisado de acordo com o contexto político social, em nosso caso o Estado Democrático de Direito, abrangendo, então, a supremacia da vontade popular, a igualdade de direitos e a preservação da liberdade. Chegamos ao ponto essencial, o respeito a vontade do povo.

            A soberania popular,nada mais é do que o poder nas mãos do povo, o poder de escolha dos seus governantes. O fato é que, aquele pacto social criado outrora no sentido de que cada cidadão cede uma parte de sua liberdade a fim de ter um representante que zele por seus interesses e regule a ordem social está em pleno vigor! Ou seja, os cidadãos também são responsáveis pelos atos cometidos por quem está no poder, não diretamente, mas indiretamente sim. Moralmente sim. Socialmente sim.

            Nesta semana acompanhamos o julgamento do chamado “Mensalão”, que como todos sabem foi o esquema de compra de votos de parlamentares, deflagrado no primeiro mandato do governo de Luís Inácio Lula da Silva, os protagonistas deste caso de desvio de verbas públicas estão nas manchetes de todos os jornais, as defesas estão sendo apresentadas e rebatidas, o STF vem apresentando perguntas aos advogados de forma a elucidar melhor o caso. Teses belíssimas estão sendo apresentadas, uma bela atuação do Ministério Público Federal. Ligue seu televisor e acompanhe com sua família, algumas “fichas” cairão.

            Irresponsáveis aqueles cidadãos que tem a amizade como método de escolha de seus candidatos; imorais, para dizer o mínimo, aqueles que agem como se o voto fosse instrumento de barganha. Alguns valores estão sendo esquecidos, dentre eles a honra e a honestidade. Isso tudo me faz pensar naquele dito popular, tão sábio, “ cada povo tem o governante que merece”, usar o poder de escolha de forma imprudente acarreta consequências graves não só para quem vota, como para toda a sociedade, o que abrange, também, as crianças e os idosos (muitos não eleitores), por isso a cautela é um dever.

            Sinceramente, na minha cidade, é praticamente impossível de se escolher um candidato à vereador para as eleições deste ano. Difícil, muito, muito difícil. Preocupante, pois as eleições municipais são as que mais se “sente” os resultados, é o nosso campo de vivência, de estudo, trabalho, lazer, é onde nossos familiares e amigos (a maioria) residem. O reflexo é sentido rapidamente.

 

O poder tende a corromper, e o poder absoluto corrompe absolutamente.

João Dahberg, primeiro Barão de Actom

domingo, 1 de julho de 2012

CARTA À MARIA EDUARDA


Duda, cerca de seis anos atrás quando você nasceu tive vontade de chorar pela alegria que senti (e chorei!), a minha vontade era construir uma redoma, onde nada de ruim fosse capaz de penetrar. Isso não teria sido bom para você, o mundo necessitava de sua presença, eu precisava de você, agora meu amor, preciso lhe dar algumas informações.
O mundo que você vê hoje não é mais aquele “perfeitinho” que tentamos manter o máximo de tempo possível a sua vista, sei que enxergas a maldade que há no mundo, os defeitos e a falta de beleza das pessoas. Este é o mundo em que você irá viver, você precisa aprender a se estabelecer nele. O mundo é lindo, cheio de diversidades e contradições. Existem pessoas boas e pessoas ruins. Você precisa saber distinguir, confie na sua intuição. Haverá dias de chuva, e você não vai poder brincar na praça. Não se irrite, não perca o bom humor! Os deveres de casa vão aumentar a cada ano escolar que se passar, não tenha preguiça. Trata-se de seu futuro, lembre-se, tudo o que você aprender ainda será pouco. A mamãe e o papai muitas vezes te dirão não. Não fique aborrecida, não chore. Tenha certeza de que são as pessoas que mais amam você de todo o mundo, eles precisam te proteger, lhe mostrar o que é certo, lhe dar limites. Acredite uma pessoa sem limites pode sofrer muito.
Confie em Deus. Sempre. Ele te protegerá e te amparará. Mas você precisa dar uma mãozinha. Então, seja grata, estude bastante, pratique esportes, não exagere nos doces, não converse com estranhos (até, pelo menos, ter idade suficiente para conseguir se proteger deles). Seja carinhosa, educada e gentil (nem tudo precisa estar perfeito para sermos ternos). Quanto à felicidade, o jeito é não se obcecar por ela, fazendo isso você deixará de viver. Jamais deixe de viver! Pense, pondere, faça boas escolhas e peça a benção de Deus sobre seus planos. Não posso te dizer como fazer boas escolhas, mas, posso te dizer para ter caráter e não ter preconceitos, isso te trará paz de espírito.
Você é apaixonada, louca por sua mãe. É normal. Mas não deixe sua dinda de lado, por favor.
Seja independente, aprenda a ganhar dinheiro (você precisará dele), contudo, saiba que para ganhá-lo você não precisa deixar de lado valores éticos e morais. Seja leal, sempre. Não deixe que o dinheiro seja sua única motivação, nem sua prioridade. Se fizer isto, será uma pessoa extremamente pobre. Valorize o coração das pessoas, o que elas sentem e são é infinitamente mais importante do que elas tem.
Não brigue (muito) com seu irmão, ele te ama. Ele sempre fará o possível para te proteger, faça dele seu melhor amigo.
Torne a leitura um hábito. Uma paixão. Esse é um amor que pretendo compartilhar com você. A vida sem a arte, em todas as suas formas, literatura, cinema, música, é medíocre.
Sempre se dedique a alguma coisa. Ajudar a mamãe, fazer os deveres de casa, ajudar a professora, levar um cafezinho para o papai, alguns anos depois, vestibulares, concursos, cursos, quem sabe escrever um livro? Se alguém lhe disser que não é capaz, mande-o falar comigo!
Para concluir, algumas palavrinhas que sempre deverão fazer parte do seu vocabulário: Bom dia, boa tarde, boa noite, muito obrigada, com licença, por favor. Seja extremamente gentil, você só ganhará com isso.
Bom minha princesa, é isso, não desperdice a chance de ser feliz todos os dias. Seja corajosa e grata. A vida não é um conto de fadas, exatamente por isso é  desafiante: aceite o desafio! Saiba que sempre estarei ao seu lado, te amando incondicionalmente.

sábado, 12 de maio de 2012

Querer bem



 
Quem és tu que me lês? És o meu segredo ou sou eu o teu?
Clarice Lispector 

Confesso ser uma profunda admiradora dos escritos de Clarice, seus escritos deslumbram tanto sentimento, tanta emoção, tanta verdade!
Verdade, esta é a palavra. Tenho me deparado em cada conversa com esta palavra, verdade! Os dias estão cada vez mais atribulados, as pessoas cada vez sentindo menos então, quando você se depara com uma pessoa verdadeira, que inspira ternura e confiança em seu olhar, pronto nasce um sentimento muito terno e duradouro.
E como é difícil estes sentimentos gratuitos, digo gratuitos por não haver cobrança, por não haver expectativas, porque tudo está ali, o bem querer está ali apenas para ser sentido e enquadrado em sua vida. Em uma caminhada corriqueira você olha para o céu e percebe que não tem luar naquela noite e, o que você pensa? Será que o “benzinho” viu isso? Percebeu a falta da Lua? Notou como as estrelas brilham incansavelmente tentando suprir a falta de sua rainha “mór”, notou?
A temperatura cai, seus amigos te chamam para sair ver a noite e você pensa, “ah mas o querido não vai estar! E tenho que conversar com ele”, conclusão: você tira a noite de sábado para bater aquele papo com o querido! Quer saber, a única falta que incomoda é a da presença, a presença que te conforta e te ampara, aquela que te acompanha e te entende. Entende como é raro encontrar alguém que te faça esse bem?
Não saber o motivo deste afeto o torna ainda mais simples e sincero. 
Neste momento ouço música, sinto o vento batendo em meu rosto e um leve sorriso toma conta de meus lábios. As estrelas brilham em uma sintonia perfeita, meu coração se acalma em pensar que neste mundo tão desastroso ainda existem pessoas que sentem e em quem se possa confiar.
Palavras nem sempre são necessárias, mas quando estas são proferidas sem premeditação alguma, como uma consequência do que o coração está sentindo você percebe que não está só, e por muito tempo não estará. Com o coração e a mente cheios de esperança te peço: fica por perto!




sábado, 31 de março de 2012

Breves anotações sobre o tempo


Mais uma noite de sábado. Neste dia procurei não pensar muito, pensando em não pensar eu encontrei algumas afirmações antigas e pouco lembradas.
* “Coração, sou eu quem manda aqui!”;
* Sonhos foram idealizados para que possam ser realizados;
* Chorar por amor é uma vez na vida;
* Aproveitar cada segundo da vida é um dever;
* Amigos são para estarem do nosso lado, sem serem julgados;
* Cada pessoa tem seu próprio “time”, por isso não julgar um tempo       que não é seu é ilógico;
* Na minha vida as coisas fluem do meu jeito, por isso, se não gostar retire-se;
* Olhar as estrelas e imaginar um mundo melhor é essencial!...

Enfim... É preciso lembrar! E então, instintivamente, lembro de você: doce devaneio. Como esquecer as regras quebradas, regras estas que eu me impus, não ver, não sentir, não se iludir novamente, como?
- Difícil, não ouvir uma música e pensar em você, ouvi em confissão de uma moça cheia de sonhos, ela sorria e chorava com a mesma intensidade, idealizava planos com a mesma facilidade com que os mudava, ora romântica, ora bandida, convicta, sozinha e feliz.
- Ô menina, muita coisa vai acontecer ainda, esse seu brilho no olhar continuará reluzindo, contudo não pelos mesmos motivos, seus planos, seus risos se tornaram mais sinceros e límpidos, seu coração calejado se tornará impetuoso e regrado, suas pernas suportarão uma vida inteira, dançando! Entre no ritmo, disse para ela. Sorria e sorria e sorria!
- Mas e aquela música, me perguntou a sonhadora.
-Aquela música, você levará por toda a sua estrada, e sempre que possível irá dançar ao ouvi-la, dançará sem música algumas vezes, aos olhos do luar e das estrelas balançará, e quando ela acabar, provavelmente, você olhará para o relógio soltará um riso de “canto de boca” pensando: encontrei meu “time”!
Não trocamos mais nenhuma palavra, seu olhar me mostrou que ela havia entendido exatamente o que eu havia lhe dito. A noite estava especialmente estrelada, o vento com uma presença inocente acompanhava as folhas das árvores relutantes, os casais caminhavam sorrindo pelas ruas, neste momento as estrelas brilhavam especialmente para aquela moça, aquela sonhadora que se redescobriu após uma breve conversa.
Uma breve anotação: conversar em frente ao espelho da vida tem lá suas utilidades!


       

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Noite de devaneios

É uma noite quente de verão, aqui em Frederico Westphalen/RS as árvores trabalham quietas e vagarosamente tornando a respiração um pouco difícil. Tentar dormir seria perda de tempo, aliás, venho concluindo isso há um tempo, mas tudo bem. O fato é que nestas noites quentes de verão são propícias ao devaneio, elas imploram por uma companhia agradável para um sorvete, se não houverem companhias, sempre haverão as ilusões, e estas podem ser tão doces!
            Nesta noite em especial, parei para pensar no brilho da lua e de todos os olhares atentos e sonhadores que se submetem a ela, e os olhares como o meu, curiosos, acabam por imaginar o que as mais pacatas visões deslumbram neste momento, ouso sonhar com as emoções sentidas, os pensamentos tidos e os sonhos redirecionados. Explico. Aos apaixonados, o luar é envolvente; aos poetas, a luz ludibria; aos amigos, o luar é despercebido; a mim, trás lembranças doces do que não vivi e que ao menos por hora vivo em minhas ilusões.
            Descreverei onde estou neste momento, em meus sonhos é claro. Estou em Torres, sentada no gramado que cobre o morro do Farol, daqui posso ver toda a imensidão do mar, as ondas se batem e rebatem contra as pedras e a maresia trás uma sensação de leveza, o perfume que sinto é do querido que me acompanha neste sonho chamado amor. Poderia descrevê-lo em cada detalhe que se estampa em seu rosto, seus olhos tristes e confusos e seu temperamento, contudo não o farei, a noite se tornaria pesada demais para que eu a suporta-se. O momento que gravei na memória foi o abraço apertado e a certeza do real encontro.
            É engraçado como a vida se impõe, você cria planos, metas, bloqueios e ela vêm e te apresenta tudo o que você queria não querer, aí então as noites quentes passam a ser gélidas de afeto, de carinho, de felicidade, o olhar se perde com uma facilidade estupenda, de repente aquele olhar doce, triste, amável e confuso está ali, te fitando e então o tremor em todo o corpo e as mãos que suam frio se justificam, a vontade de dizer mil palavras que exprimam este sentimento se esvai ao lembrar que é mais um de seus devaneios. Dói? Sim, dói. Mas sinceramente é uma dor gostosa de quem sente, e sente muito!
            São tantas as imaginações, recordações ou aspirações que chego a conversar com a Dona Lua, pergunta à ela, onde estaria a razão dos meus sonhos (embora saiba a resposta!), com quem estará pouco me importa contanto que no momento em que parar no tempo para observar o brilho do luar seja meus olhos que ele veja, quando aquele cantor, o favorito dele, tocar em seu som, que seja o meu sorriso que ele veja, destas certezas se faz minha espera, destas alegrias minha esperança se orienta.
            Tudo parece vazio aqui, tento parar com as imaginações, ao menos por hora! Sua voz posso ouvir ainda, quem sabe você estaria dizendo: “Ô menina!”, quem sabe, e o mais provável, nossos lábios estivessem tão envolvidos que nenhuma palavra conseguiria ser proferida, não importa o olhar, aquele olhar trocado diz tudo. Nesta noite dispenso o brilho das estrelas, fico com teu olhar.

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Onde anda você?



            Saudade: falta de alguém, melancolia, estado de tristeza e graça, sofrer doce. Saudade é um bom sentimento, se pudéssemos fazer uma escala de sentimentos bons, com toda a certeza este, tão simples e involuntário, estaria dentre os meus. É um sentimento tão eclético, porque, a falta não aparece apenas quando uma pessoa se vai para sempre, aparece também quando se passam apenas alguns dias longe, e então: saudade!
            Sabe, de segunda à sexta-feira eu vejo uma cruz na beira da BR386, ela é fina e sobre ela está um colar desses de “festas havaianas”, foi inevitável não formular alguma teoria sobre aquele elemento triste, pois bem, talvez pelo colar, ou mesmo por ela estar em um ponto propício à acidentes automobilísticos eu tenha a ligeira ideia de que ali se encontra a memória de um jovem, o corpo com certeza estará em algum destes cemitérios tristes. Deve ser um símbolo da saudade, uma marca cruel dela, mas que ali, sofrendo as ações da natureza, tais como a chuva e o sol escaldante, deve trazer um ar de “vida” às lembranças. Uma das facetas da saudade.
            Também há as saudades mais fáceis, se é que podemos definir um sentimento assim, são aquelas que fazem você ouvir uma música e sorrir, sentir o vento batendo no rosto e fechar os olhos sorrindo, ou mesmo compor poemas lindos, afinal o que seria de nossos maiores poetas se não houvessem sentido essa tal de saudade? Creio que as estrelas sentem saudade e que quando este sentimento aflora, elas ficam ainda mais reluzentes e lindas, saudade de quem? Delas mesmas, talvez da lua ou de um cometa por quem se apaixonaram. O que importa é a doçura desse sentimento.
            Há saudade do que não volta mais em vida,  essa chamo de nostalgia. É um sentimento que consegue ser bom e ruim, doce e triste. É a falta daquilo que você sabe que nunca mais sentirá, que nunca mais tocará ou acalentará, há tempos em que cultivamos isto com todas as nossas forças, quem sabe por que naquele momento é a única coisa a se agarrar. Quem sabe?!
            As perguntas que realmente importam são: onde está você? Onde estão seus olhos? Cadê o seu sorriso e seus abraços? E um pedido: Você bem que podia aparecer, "bateu" SAUDADE!